Ame-se em Primeiro Lugar: Felicidade e a Realização Pessoal.

Ame-se em Primeiro Lugar: Felicidade e a Realização Pessoal.

Ao longo da vida, passamos por diversas situações que podem afetar a forma como nos enxergamos. Podemos nos sentir inseguros, insuficientes e até mesmo incapazes de realizar nossos objetivos. No entanto, é importante lembrar que a relação mais importante que temos é com nós mesmos. É a partir daí que podemos construir uma vida plena e satisfatória.

A autoestima é um dos pilares fundamentais para uma vida equilibrada e saudável. Ela é a base para a construção da nossa identidade, nos ajuda a enfrentar desafios e a lidar com as dificuldades. É a partir dela que podemos nos aceitar como somos, com todas as nossas imperfeições.

Como nos lembra o poeta Fernando Pessoa em seu poema “Autopsicografia”:

“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”

Muitas vezes, somos levados a fingir que somos felizes e realizados, quando na verdade estamos sofrendo por dentro. A autoaceitação nos ajuda a encarar nossas imperfeições e a lidar com nossos sentimentos de forma mais honesta e autêntica.

A autoempatia também é fundamental para a construção da autoestima. O poeta português Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, nos lembra em seu poema “O Guardador de Rebanhos”:

“Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.”

Devemos aprender a olhar para nós mesmos com compaixão e aceitação, buscando entender nossas emoções e sentimentos, em vez de nos criticarmos e nos julgarmos severamente.

A autenticidade, como destaca o poeta e escritor brasileiro Mario Quintana em seu poema “Não Fiques Triste”:

“Não fiques triste. O que é verdadeiro permanece e não passa.”

Devemos buscar ser autênticos e verdadeiros conosco mesmo, sem nos preocuparmos com as opiniões alheias. A partir da autenticidade, podemos nos conectar com nossos desejos e objetivos mais profundos.

A autoeficácia, por sua vez, nos lembra as palavras do poeta inglês William Shakespeare em seu poema “A vida é sonho”:

“Temos em nós mesmos tanto poder
Que, se quisermos de verdade,
Seremos capazes de superar todos os obstáculos.”

Devemos acreditar em nós mesmos e em nossas capacidades para enfrentar os desafios que a vida nos apresenta.

O automerecimento, por fim, é destacado pelo poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em seu poema “O Tempo é a Minha Matéria”:

“E cada vez mais torno-me estranho
A mim mesmo, pois me vejo menos frequente
Do que o efêmero passageiro do momento.”

Devemos aprender a valorizar a nós mesmos e a buscar a realização de nossos desejos e objetivos, sem nos deixarmos levar pelas opiniões alheias ou pelo medo do fracasso.

O amor próprio, por fim, é a chave para encontrarmos a nós mesmos e para construirmos uma vida plena e satisfatória. Como nos lembra o poeta português Luís de Camões em seu poema “Sonetos 105”:

“Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.”

O amor próprio é o fogo que arde em nosso coração e nos guia em nossa jornada de autoconhecimento. É a ferida que dói e nos faz crescer, é o contentamento descontente que nos impulsiona a buscar sempre mais. É a dor que desatina sem doer, pois nos faz crescer e nos tornar pessoas melhores.

Portanto, para construir uma relação saudável consigo mesmo, é preciso desenvolver a autoestima, a autoaceitação, o autorespeito, a autoempatia, a autenticidade, a autoeficácia e o automerecimento. É preciso buscar o amor próprio, que nos permite nos apropriar de nós mesmos com alegria e encontrar a nossa verdadeira essência.

Como disse o poeta português Fernando Pessoa em seu poema “Mar Português”:

“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!”

As lágrimas de Portugal são as lágrimas de cada um de nós, que enfrentamos nossos próprios desafios em busca de nossa identidade e autoconhecimento. Encontrar a si mesmo através do amor próprio é a maior conquista que podemos alcançar em nossa jornada de vida.

Por fim, lembre-se de que nada importa mais do que a sua relação consigo mesmo. Desenvolver o amor próprio e todas as suas vertentes é uma jornada que exige coragem, mas que traz inúmeras recompensas. Permita-se abraçar a sua própria imperfeição, ter confiança em si mesmo, zelar pela sua dignidade e acolher-se em vez de se criticar. Assim, você será capaz de viver com autenticidade, buscar seus objetivos e se abrir para a abundância. Você merece se apropriar de si mesmo com alegria e encontrar a sua verdadeira essência. Lembre-se sempre das palavras do poeta português Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.

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